sexta-feira, 2 de outubro de 2015

RECAÍDAS

TANTOS TEXTOS ESCRITOS NO MEU CELULAR, MAS NÃO TENHO FORÇAS PRA RELER E VIR POSTAR.. SÓ  CONSIGO MÚSICA.. HOJE NÃO EXISTE AMOR E ESTOU CURANDO AS MÁGOAS...




RECAÍDAS

Você pode ficar com quem você quiser
Não tem nada a ver
Eu não mando em você
Mas ainda choro
E quando alguém comenta não quero saber

Me preocupo e apesar dos pesares
Eu sempre quero te ver bem
E ainda vou além
Em uma relação
Sei que não vai ser fácil amar outro alguém

E hoje mesmo separados
Sinto que o seu corpo ainda é meu
Às vezes me escondo
E faço de tudo pra ninguém notar que eu
Vivo e morro por ti
Têm semanas que às vezes sofro e vêm as recaídas

Às vezes eu queria ter o poder
De poder te apagar da memória
E nessa fraqueza ter força
Pra fazer com que essa nossa história
Não passe de passado e fique da porta pra fora

Se eu pudesse te apagar da minha mente
Apagaria agora
Mas toda vez que eu me lembro de nós dois
Meu coração sempre chora e é sempre a mesma história


domingo, 30 de agosto de 2015

É exatamente isso...


DESENCANTAR É PRECISO...


publicado em recortes por Giselle Castro


A questão é: como saber a hora de encerrar os nossos ciclos pessoais? Quando saberei se devo mesmo abandonar aquele trabalho que me esgota completamente? Aquele relacionamento que já não faz as estrelas dos meus olhos se acenderem? Aquele curso que eu insisto em levar adiante sem paixão? Aquele “caso” que tem mais jeito de des-caso que qualquer outra coisa?



A gente vive ouvindo (e repetindo) sobre a importância dos ciclos.

Na bíblia inclusive tem uma passagem linda sobre isso, nos Eclesiastes: “há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar e tempo de colher; tempo de matar e tempo de curar; tempo de derrubar e tempo de edificar; tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de dançar; (...) tempo de amar e tempo de odiar; tempo de guerra e tempo de paz."

Muitos dos ciclos independem de nós, porque são regidos pelas sábias mãos da Natureza, do Destino, do Barba (meu jeito carinhoso de me referir a Deus. Acho “Deus” muito sério...), do Universo, dos Oráculos, ou seja lá o nome que cada um dá às forças invisíveis que organizam o mundo. E isso é bom, porque nos poupa de qualquer esforço e até mesmo da responsabilidade pelas mudanças ao nosso redor. Podemos ficar lá, confortavelmente sentados em nossos sofás, assistindo nossas séries no Netflix, tomando chá e tá tudo certo: o “mistério da vida” se encarrega de abrir e fechar as portas pra nós, sem que tenhamos de manejar qualquer maçaneta ou lidar com as possíveis dobradiças enferrujadas pelo tempo.

Algumas portas, porém, dependem totalmente da nossa ação para se abrirem ou se fecharem. E aí não tem zona de conforto que dê jeito: normalmente precisamos nadar contra a maré, criar disposição hercúlea, arcar com consequências doloridas.

E a grande questão é: como saber a hora de encerrar os nossos ciclos pessoais? Quando saberei se devo mesmo abandonar aquele trabalho que me esgota completamente? Aquele relacionamento que já não faz as estrelas dos meus olhos se acenderem? Aqueles “amigos” por conveniência, que não acrescentam beleza na incrível arte de (con)viver? Aquele curso que eu insisto em levar adiante sem paixão? Aquele “caso” que tem mais jeito de des-caso que qualquer outra coisa?

Bem que podia existir um abracadabra instantâneo, capaz de indicar os momentos dos nossos pontos finais. Mas não tem. E coragem sozinha não segura a biela quando as consequências chegam. Quando as contas chegam. Quando as solidões – e elas são tantas... - chegam. Quando o céu escurece. Quando você precisa criar um monstrinho imaginário chamado Martino pra conversar à noite, depois de chegar em casa e fechar a porta – literal e simbolicamente (porque sim, esta é uma das portas que o tal “mistério da vida” não consegue fechar por conta própria).

A coragem precisa estar acompanhada. Uma coragem sozinha não faz decisão. Não sei se os acompanhamentos da coragem funcionam ao estilo Outback: uns preferem batata frita, outros preferem cebola e outros preferem legumes – apesar de eu achar que legumes não combinam taaaaaanto assim com Outback. Mas ok, o acompanhamento é pessoal e intransferível.

A minha coragem, por exemplo, precisa sempre de dois acompanhamentos: de uma lista objetiva e de desencanto.

A lista objetiva pode demorar pra ficar pronta. São páginas e páginas de um diário, dias e noites pesando pacotinhos emocionais na balança do coração, horas e horas de conversa séria – com a mãe, com a tia, com as irmãs, com o Martino, com os amigos mais próximos e, acima de tudo, consigo mesmo. Mas depois de todo esse processo de maturação, geralmente a lista objetiva vira um instrumento bem confiável de decisão. Quase um “plano de negócios” pra vida – pra quem tem essa mania de racionalizar tudo como eu. Ou de pelo menos tentar, porque nem sempre o coração sai do meio do caminho.

O desencanto já é mais lento. Porque o irmão gêmeo dele, o encanto, é otimista demais. E no palco da decisão só cabe um por vez: pro desencanto entrar, o encanto precisa sair. Só que o encanto é um cara insistente! Ele vê que os passos estão desalinhados, ele vê que as estrelas dos olhos estão desbrilhando, ele vê que a alegria está esquecendo de chegar... Mas ele acha que é só um dia, só uma semana, só uma coincidência, só uma fase; que logo tudo se alinha, tudo se acende, tudo se achega. Ele tenta usar a balancinha emocional, mas acaba confundindo as medidas de cada prato (o encanto nunca é bom com coisas práticas) e ajusta um lado em quilo, outro lado em arroba. E ainda assim teima em dizer que o equilíbrio que ele enxerga na balança é a realidade do mundo. O encanto testa todos os experimentos que encontra. Passa dias e noites misturando cores, texturas e ilusões nos seus tubos de ensaio de esperança. Mas de tão incansável, chega uma hora que ele cansa... É muita espera pra nenhuma chegada. E então aos poucos ele vai desistindo. Desiste das cores, dos brilhos, dos dias e das semanas. E só então percebe o desajuste nos pratos da balança.

Ôrra, encanto! Já não era sem tempo!

O desencanto já estava cansado de esperar nos bastidores. Mas quando ele sobe no palco... Pre-para! Porque, junto com ele, o fim do ciclo chega chegando, delicadamente vestido em seu modelito avalanche. O desencanto, a essa altura, já decorou todas as frases da lista objetiva. Tá com o script afiado, na ponta da língua. Basta dar as mãos à coragem e então, finalmente, o abracadabra acontece! Vai ser duro, vai machucar. A avalanche do fim do ciclo traz consigo apertos impressionantes no lugar em que antes a gente tinha um coração todo cheio de si; traz insegurança, medos de todos os tamanhos e formatos. Mas o desencanto é um mocinho decidido e está sempre lá segurando uma plaquinha que diz SIM, ESTAMOS NO CAMINHO CERTO APESAR DOS PERRENGUES. É preciso ter força – nas pernas, nos olhos, no buraco negro que agora preenche o peito – e caminhar por um tempo em meio ao caos. Tem hora que a estrada parece longa demais, pedregosa demais, triste demais.



Só que em alguma manhã mágica, o sol nasce com força e a gente encontra uma porta no final da trilha. E é ali que nos despedimos do desencanto. É ali que termina o fim do ciclo (sim, porque até os términos precisam terminar de verdade). Basta um agradecimento rápido com aperto de mãos, sem convites para o facebook ou para jantares em casa. O desencanto já está acostumado: o papel dele é apenas fechar a porta que a gente abre no final do caminho de pedras.

E não é incrível essa sintonia entre irmãos? Mal nos despedimos do desencanto e, no primeiro passo porta adentro, lá está ele nos esperando, num palco novinho em folha: o encanto. De braços abertos, sorrisão no rosto, havaianas coloridas nos pés, óculos desalinhados, todo descabelado entre balanças, cores, fórmulas mágicas e tubos de ensaio. E a gente se joga sem pensar! Porque o brilho dos olhos dele é irresistível demais pra gente se lembrar de corações esvaziados, avalanches avassaladoras ou caminho de pedras. A propósito: alguém se lembra de uma porta fechada agora há pouco?

domingo, 31 de maio de 2015

Vamos nos permitir




-Restaurada
-Reconstruindo
-Independente
-Revendo sentimentos
-Novas metas
-Coração costurando
-Deixando de lado o que magoa
-Deixando quieto quem não me quer
-Virando a catraca

E é assim que venho me sentindo. Precisava limpar o coração antes da reconstrução. Agora já estou na fase de me refazer. Não quero pensar em amores, ja não sonho com casamento.
Quero viver o que Deus me der. Não posso fsze nada por quem não quer, mas posso fazrr por mim.Posso pensar diferente e tentar novas coisas.
Se tudo aquilo ainda pode acontecer?? Não sei, mas não tenho como acreditar em quem fala mas não tem atitudes.

Segue o barco, o rumo eu descubto no caminho.

Se cura coração no seu tempo, que logo também será tempo de parar na margem, terra firme.

Com amor,

LINHAS DO INFINITO



"Não desista, vá em frente. Sempre há uma chance de você tropeçar em algo maravilhoso. Nunca ouvi falar em ninguém que tivesse tropeçado em algo enquanto estava sentado."

Caio F.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Tem que passar!!!


Cérebro aceita isso


Delírios




Tive um sonho tão bonitinho.
Era acordada pelo meu filho. Devia ter por volta de 1 ano. Cabelo claro, liso, branquinho e meio gordinho. Uma casinha silenciosa,  no meio do mato. Ao descer via la no portão entrar mais 2 pessoas. Estávamos todos de branco e super felizes. Eu sentada olhando os 3 brincarem e ficava agradecendo a Deus pela paz daquele momento. Olhava para dentro da casa e pensava que tinha que fazer o almoço, mas não queria sair dali e perder aquela cena. De repente já estavámos almoçando. Depois todo mundo beijou e abraçou o pequeno, Peguei a mamadeira e subi com ele. Pegou no sono, fiquei olhando para ele pra fixar a carinha na mente, lembro da boca bem pequena e vermelhinha, sono pesado. Coloquei uma correntinha de ouro nele que estava em mim. Havia 3 iniciais iguais,  eu dizia os nomes no ouvido dele (deixa pra la os nomes) pra ele nunca esquecer. Olhava um tempo pela janela e via os outros 2 brincando de bola na grama. Depois me ajeitei na cama gigante e fofa, bem perto do pequeno, disse que só Deus sabia se poderíamos ficar junto, mas que apesar das desistências eu não sabia o futuro, mas que ele seria bem vindo a hora que fosse. Dormi. Obviamente que acordei na minha cama.
Acho que o antibiótico está me fazendo delirar ou tão me dando crack, só pode.
Engraçado que toda hora me vem a mente a imagem da correntinha com as 3 letrinhas iguais.

Se eu encontro aquela criança na rua serei obrigada pedir licença pra mãe e apertá- la e morder. Bom, os outros 3 não encontrarei mesmo, muito menos apertar.

Hoje o Gui voltou pra escola. Como corta meu coração ver meu moreninho machucado. Mas ele está bem agora, e sim já apertei tudo que eu não apertei esses dias.



Quando eu tinha 15 anos era mais durona, sei lá onde deixei isso.

sábado, 16 de maio de 2015

Magic - Coldplay



Call it magic
Call it true
I call it magic
When I'm with you
And I just got broken
Broken into two
Still I call it magic
When I'm next to you

And I don't, and I don't
And I don't, and I don't
No, I don't, it's true
No I don't, No I don't
No I don't, No I don't
Want anybody else but you
No I don't, No I don't
No I don't, No I don't
No, I don't, it's true
No I don't, No I don't
No I don't, No I don't
Want anybody else but you

Ooh ooh ooh ooh ooh

Call it magic
Cut me into two
And with all your magic
I disappear from view
And I can't get over
Can't get over you
Still I call it magic
It's such a precious truth

And I don't and I don't and I don't and I don't
No, I don't it's true
I don't, no I don't, no I don't, no I don't
Want anybody else but you
I don't, no I don't, no I don't, no I don't
No, I don't it's true
I don't, no I don't, no I don't, no I don't
Want anybody else but you

Want to fall, fall so far
I want to fall, fall so hard
And I call it magic
And I call it true
I call it magic

Ooh ooh ooh ooh ooh
Ooh ooh ooh ooh ooh
Ooh ooh ooh ooh ooh
Ooh ooh ooh ooh ooh

And if you were to ask me
After all that we've been through
Still believe in magic
Oh yes I do
Oh yes I do
Yes I do
Oh yes I do
Of course I do

terça-feira, 12 de maio de 2015

Briguei com o mundo, fiz de tudo...




Eu queria entender
Por que você me trata desse jeito,
É hora de decidir se segue em frente ou para de uma vez.

Eu não quero te perder
Briguei com o mundo fiz de tudo
E não meu deu valor
Pare e pense por favor
Você está magoando quem te quer tão bem

Cabeça dura tipo que não volta atrás
Você não sabe a falta que você me faz
Tô com saudade onde está aquele amor
Do beijo na chuva quando a gente começou

Tenho medo de pensar 
De ver no teu olhar
Que o teu coração procura um outro alguém
Você pode acreditar, não vou te magoar
Se eu não tiver você não quero mais ninguém

Não quero mais ninguém!

sábado, 9 de maio de 2015

Os pés pelas mãos!

Acho que nós dois fomos crianças... e não nos resolvemos

Acabei te sufocando com meu medo de te perder, com minha vontade desesperada de te ver.... Fiz tudo errado!

Mas ainda tenho tanto amor, é por ti q meu coração bate... Quem eu quero futuro, quem eu quero viver...

Me perdoe, meu amor... Ainda te amo... E a sua ausência e silêncio dói no meu peito, mas vai passar.. Aprendi bastante, cresci bastante... E aceito as consequências.

Te amo


domingo, 3 de maio de 2015

Não é desistir...é falta de opção!




Estou tão confusa.
parte da vida acertou... minha casa ta calma, o trabalho caminhando e o coração, bom, o coração confunde tudo.
Eu não sei porque apanho tanto e insisto em colocar as coisas no lugar. Mas já não espero mais. Já sei q no meio da conversa vou ficar falando sozinha, já sei que se eu não for atrás não vou ter notícias, já sei que isso e aquilo... e isso dói... e me chateio toda vez...
Aos poucos vai morrendo, como se eu já tivesse pego meu coração de volta e só resta conseguir colocá-lo no lugar. Ele não vai vir buscar mesmo. O que mais dói é que eu me conheço muito bem, já passei muita coisa e aprendi a me conhecer, e sei que quando eu desistir é pra sempre e não tem volta.
Antes eu pedia a Deus me deixar tentar, me deixar ter força pra lutar, mas quando 1 não quer, 2 não vencem. E hoje estou caminhando no sentido inverso, do esquecimento, matar o que é bonito, quando tudo secar sei que não há primavera que faça florescer e nem declaração que me derreta. Hoje em hipótese alguma voltaria com qualquer 'ex' meu, nem que virasse o cara mais fofo da face da terra.
Se quer me deixar partir é porque não ama e não quer. Quem quer arrisca e faz acontecer, faz o dia virar noite,  tenta ao menos uma vez pra provar que não era pra ser. Assim como no começo.
Serve pra eu aprender a não esperar amor de ninguém, largar mão de ser bobona e inocente, serve pra entender que se eu quero crescer, que seja sozinha. Ninguém é por você o que você tenta ser para os outros, mas eu nunca cobrei, não mesmo, mas é triste quando alguém não aceita se quer sua presença.
Posso estar errada em tudo e essa é minha confusão. Mas nem faz sentido procurar respostas, ele não vai responder e minha cara vai ao chão, principalmente quando não tenho intenção alguma quando digo.
 Já nem sei quem sou, depois de comparações que não me vejo, depois de um sutil ' cala boca' , depois de tudo esclarecido na minha visão e nem se quer um ' desculpa' (ninguém é obrigado) chegou a hora do tchau forçado.
Me mandaram embora, e eu estou indo.. a porta aberta,  pode deixar que eu mesmo abro o portão e bato ao sair, já não espero que grite meu nome, nem que me abrace... Chego ao portão com as lágrimas escorrendo e o silêncio me confirma...
Pode partir...

Com carinho.


terça-feira, 21 de abril de 2015

Ainda precisamos fazer tanta coisa juntos



Não é por causa de amarras, de juras, muito menos de cadeados. Não é porque eu precise acreditar que é eterno ou que a gente tenha que ser passado, presente e futuro incondicional. Não.

Eu quero você por muito tempo, mas não por esse lance de “pra sempre”. Isso não tem a minha cara, já li mais Bauman do que contos de fadas. Duração imposta por promessas de amor eterno não me soa como caminho feliz, mas como uma chegada obrigatória num lugar completamente sem sentido.

Quando penso na gente, o que eu quero é mais tempo. Horas que durem mais, noites que não acabem, manhãs que não sejam interrompidas pela hora do almoço, primaveras que demorem para virar verão, verão que não veja folhas antecipadas de outono.

Quero mais tempo porque ainda preciso fazer muita coisa com você.

Sim, a gente já caminhou bastante. Já correu para não perder o ônibus, para não perder o voo, para não se perder de vista. Já descobriu o restaurante da rua de trás, o brinquedo do kinder ovo, uma ou outra mentira, tudo bem. Já tomou uns porres, café da manhã na padaria, tomou coragem pra dizer tanta coisa.

Mas ainda falta… Falta muito. Falta tanto!

Ainda falta a gente achar uma árvore de pitanga bem carregada e competir quem cospe o caroço mais longe.

Também falta o pé de amora, pra manchar a sola do sapato e virar história.

Falta te mostrar aquele lugarzinho da minha infância que provavelmente você nem vai ligar muito, mas eu quero mostrar mesmo assim.

Falta estar passeando numa tarde quente e cair um pé d’água para a gente tomar banho de chuva enquanto um músico de rua toca Lenine debaixo de um toldo verde.

Falta pegar tatu bola pretinho de jardim e dar peteleco pra ficar redondo.

Falta a gente entender bastante de vinho (ou pelo menos conseguir fingir melhor que entende) e juntar dinheiro para desbravar vinícolas ensolaradas que nem nos filmes.

Falta você fazer aquela carne de porco que cozinha 14 horas que você sempre diz que vai fazer, mas no fim só sai ovo mexido.

Falta um monte de temporadas de um monte de séries.

Falta descer gramado sentado em caixa de papelão.

Falta a gente comprar o mesmo livro, ler na beira da piscina tomando um coquetel mais bonito do que gostoso e, no fim, discutir impressões não muito profundas sobre o enredo.

Falta você aceitar a ideia de que eu canto muito bem, você que ainda não soube ouvir com bastante atenção.

Falta o frango com molho de cerveja da minha avó.

Falta você me flagrar dormindo numa tarde de domingo, enquanto um último feixe de sol ilumina meu rosto e o vizinho de cima colocar Stevie Wonder para cantar e te fazer, em silêncio, encostado no batente da porta, me achar tão lovely, tão wonderful, tão precious.

Talvez ainda falte um juiz de paz, um bom marceneiro, um fiador, um obstetra, um empréstimo do banco. Não sei, esses últimos são hipóteses. Todo o resto é certeza. Principalmente o tatu bola e o feixe de sol.

Eu quero você por muito tempo, por um milhão de momentos, por dias e mais dias. Talvez isso seja menos que pra sempre. Ou talvez seja bem mais. Mas é a certeza que posso te dar: eu quero que você fique.

Vê se fica, tá?

Fica porque ainda falta muita coisa.

http://vida-estilo.estadao.com.br/blogs/ruth-manus/ainda-precisamos-fazer-tanta-coisa-juntos/

domingo, 19 de abril de 2015

A voz calou!




Não vou falar, não vou falar, não vou falar...

Seguro, choro, canto tentando desviar o pensamento pra qualquer coisa que pare minhas lágrimas!

Achei mil coisas pra dizer, achei um texto interessante, mas não, não vou mandar!

Talvez seja por isso que desde ontem estou com uma dor de garganta insuportável... O que não dizemos reflete no corpo!

Mas eu não posso mais chamar, meu coração não entende e dói.. dói mesmo essa coisa de amor, e também, é uma dor física, eu sinto meu peito doer de verdade, corroer, me dá falta de ar...

Eu não sei dizer, não sei explicar e me conheço... era pra valer e não vai passar fácil... e se um dia passar não sinto vontade alguma de viver 'grandes amores'...

Eu queria que alguém pudesse me entender.. mas não dá.. tá tudo aqui preso... e vai ficar...

E quanto mais eu peço pra apagar, mais vontade de viver esse amor eu tenho..

mas porque?? porque foi assim? porque tanto sentimento?

Confuso, né... Você não tem ideia na minha mente...

"Faça o que seu coração acha certo. De qualquer forma você será criticado."
Eleanor Roosevelt

Não Fuja Dela..


http://www.casalsemvergonha.com.br/2015/03/30/nao-fuja-dela/


domingo, 29 de março de 2015

Coração, me ouve...



Ei coração, você precisa ouvir mais o cérebro...

Sei que é difícil, que você está sangrando, mas a gente tem que silenciar, não tem jeito, estamos metendo os pés pelas mãos!
Precisamos colocar sua armadura de novo, você ainda está inchado e não consegue, né... Mas para de influenciar o cérebro, você é mais forte que ele, e aí sempre nos lascamos. Falamos bobeiras, choramingamos e nos machucamos....

O outro não quer seu amor e nem sua amizade, você viu, viu que toda vez que agimos com o nosso melhor acabamos nos sentindo desprezados. Entende, por favor, a gente ama, mas o outro coração não é obrigado a gostar da gente, até porque somos bem idiotas.

Você se entrego 100%, esteve disposto e prometeu dar o melhor de você ... Eu sei o que você fez...

Sabe, não sei se você concorda, mas o cérebro me deu um alerta  que achei curioso. Aquele outro coração teve muitas frustações amorosas e cometeu o deslize de descontar em nós. Poxa vida, bem na nossa vez, hein!!
Você não se importa com isso, né, já apanhou tanto... Quis fazer diferente e agora está aí. E tudo guardado só para nós, ninguém nos ouviu e nem entenderiam. Não disse nada para ninguém para que ninguém sentisse raiva do outro coração. Isso deve ser bom, sei lá.

Lembra aquele 1º encontro que  você disse que não sabia se era capaz e ele perguntou se você queria tentar? Você disse que SIM,,, Estava tão feliz...

Melhor não lembrar, né!?

Nós tentamos, ele quer um amor, mas não quer a gente.
E é melhor a gente tentar deixá lo em paz, e deixar nossas ideias quietas também, não tem como...

Fica com sua armadura aí do lado, vai demorar, mas você ainda vai vesti lá, e e prometo que não seremos mais assim.

O cérebro está confuso, porém ele te cuida.

Um dia vai passar...
Um dia vai passar...
Um dia vai passar...

Finge que acredita, que eu finjo que tá passando!

Que saco coração, eu também queria uma chance, também queria olhar aqueles olhos pela última vez...

Fizemos tudo errado, tudo errado... E não conseguimos...

Como eu freio as lágrimas agora???



Com amor,
Linhas do Infinito

"Também sei que meu coração te escolheu pra amar, por mais que tenha sido uma escolha controversa, foi você que ele escolheu."

sábado, 28 de março de 2015

Um tantão diferente...



03/03/2015

Foi diferente.
Diferente de tudo que vivi. Nesses anos todos tive muitos amores. Os de infância que me faziam antes de dormir pedia a Deus que ele era o menino da minha vida, como se aquele moleque da 3a. série fosse ficar ali para sempre discutindo sobre desenhos animados. Depois os amores adolescentes que geralmente não são correspondidos.

Chorei por alguns, sonhei com outros e imaginei casada com filhinhos e feliz com alguns, mas quando eu via já tinha passado e eu já brilhava os olhos por outro lindo e simpático. Adulta ( ou não) me apaixonei por um carinha canalha, cafajeste que eu não tinha coragem de me declarar ( e nem devia) e que chorei e sofri por anos por não querer gostar dele. Era aquele da vida de toda menina, bom moço, simpático, amigo, divertido... e péssimo homem, namorado, affair, como homem não valia nem uma moeda se quer. Demorou, mas passou.

E quando eu estava tranquila, com aquele melhor sentimento "não estou apaixonada por ninguém", ele apareceu. A P A R E C E U e me fez ver o mundo diferente. Me fez acreditar no amor, me fez acreditar em contos de fadas, mesmo sabendo que não seria tão perfeito! Me fez amar um homem com uma filha, coisa que eu nunca tinha parado para pensar.

Durante o primeiro mês fiquei desconfiada de tudo ( eu sendo eu quando estou com medo). 2014 foi uma MERDA na minha vida, não era possível algo tão bonito.

Fim de ano minha vida embanano e foi ali que eu o perdi. E foi exatamente quando chorei e prometi que 2015 seria diferente. Coloquei meus medos e defeitos na minha frente e decidi que não seriam motivos para  me atrapalhar.

Esperei a virada do ano ansiosa como nunca, para tirar o peso do ano das minha costas.

Recomecei, mas ele não voltou!

Quanto a ele, tentei colocar os pingos nos "is" não consegui. Procurei as respostas, não achei.
Entendi o que ele disse, o que sentia, respeitei o querer dele, mas nunca vou entender o não 'permitir mudanças'.

Iniciei várias discussões, logo eu que nunca fui de briga, e sim, de terminá las. Queria ter tido tempo pra que ele soubesse quem eu fui, o que mudei...

Ainda dói muito em mim, mas vai passando. E vou tentando me conter.

Eu nunca me entreguei a um amor desse jeito, no meu coração foi tão intenso. Com 15 anos eu era mais esperta pra essas coisas...

Sonhei todos os dias com o nosso "menino", fruto do nosso amor. Uma casa com 3 filhos, onde o 3º era o que sempre pensei em fazer e ele muito mais que eu : Adotar.

Mas vai virando lembrança, e eu sempre amei lembranças.

As que eu mais amo:

- Acordar e vê-lo deitado do meu lado com um sorriso lindo. (única vez que dormimos juntos)
- Quando fiquei fazendo cafuné e carinho nele enquanto ele dormia profundamente.
- Dos beijos gostosos
- Das mensagens de "Bom dia, meu amor"
- Das mensagens  apaixonadas
- Da insistência dele para que eu fosse dormir na casa dele ( e eu dizendo pra ele ter calma)
- Da insistência dele para me ver no meio da semana
- Da paciência quando eu sou chata pra caramba
- Das fotinhos que ele me mandava
- Das fotinhos da menininha linda
- Das bobeiradas que me faziam chorar de tanto rir
- De dizer que eu o amava, de ouvir que ele me amava
- Dos áudios que ele dizia que lutaria por mim
- De amá-lo
- De cuidar

Que seja feita a vontade de Deus.
E eu me descobri tanto nesses meses, me descobri capaz de amar e capaz de conseguir dar o melhor de mim em muitos sentidos.

Agora busco a menina de antes que não estava amando ninguém, Que sentiu saudade das "Borboletas no estômago" como a tempos não sentia, mas que não saía da sua "zona de conforto".

Com amor,
Linhas do Infinito


"Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo.
É renovar as esperanças na vida e o mais importante:
acreditar em você de novo.

Sofreu muito nesse período? Foi aprendizado.

Chorou muito? Foi limpeza da alma.

Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia.

Lembre-se somos apaixonáveis,somos sempre capazes de amar
muitas e muitas vezes. 

Afinal de contas, nós somos o "Amor"."

Paulo Roberto Gaefke


sábado, 7 de fevereiro de 2015

Quase sem querer - Legião Urbana





Tenho andado distraído
Impaciente e indeciso
Ainda estou confuso só que agora é diferente
Tô tão tranquilo e tão contente

Quantas chances desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo mundo
Que eu não precisava provar nada pra ninguém

Me fiz em mil pedaços pra você juntar
E queria sempre achar explicação pra o que eu sentia
Como um anjo caído fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira

Mas não sou mais tão criança
A ponto de saber tudo

Já não me preocupo se eu não sei por que
Às vezes o que eu vejo quase ninguém vê
Eu sei que você sabe quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que você

Tão correto e tão bonito
O infinito é realmente um dos Deuses mais lindos
Sei que às vezes uso palavras repetidas
Mas quais são as palavras que nunca são ditas?

Me disseram que você
Estava chorando
E foi então que eu percebi
Como te quero tanto

Já não me preocupo se eu não sei por que
Às vezes o que eu vejo quase ninguém vê
Eu sei que você sabe quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que você

domingo, 18 de janeiro de 2015

Coração, que ainda vem me perguntar o que aconteceu...




BAILARINA E O SOLDADO DE CHUMBO

De repente toda mágica se acabou 
e na nossa casinha apertada
Tá faltando graça e tá sobrando espaço
To sobrando num sobrado sem ventilador
Vai dizer, que nossas preces não alcançaram o céu
Coração, que ainda vem me perguntar o que conteceu
Conta se seu rosto por acaso ainda tem o gosto meu

Com duas conchas nas mãos, vem vestida de ouro e poeira
Falando de um jeito maneira
Da lua, da estrela e de um certo mal
Que agora acompanha seu dia, 
e pra minha poesia é o ponto final
É o ponto em que recomeço, 
recanto e despeço da magia que balança o mundo

Bailarina, soldado de chumbo
Bailarina, soldado de chumbo
Beijo e dor
Bailarina, soldado de chumbo

Nossa casinha pequena parece vazia sem o teu balé
Sem teu café requentado soldado de chumbo não fica de pé
Nossa casinha vazia parece pequena sem o teu balé
Sem teu café requentado soldado de chumbo não fica de pé



sábado, 10 de janeiro de 2015

Virou amor




Há tempos estou pra vir aqui.. Falar de um novo amor.
Tão estranho dizer isso...
Fiquei tanto tempo naquele babaca, só percebi que tinha me livrado dele no dia que consegui vir aqui e apagar todos os posts sobre ele.

E então... estava sossegada sem fazer mal a ninguém.... Zuando com a vida e seguindo meu rumo como antes de todo aquele sofrimento de uma imbecil apaixonada (eu nunca fui daquele jeito, juro).

Um belo dia me disseram pra instalar um tal Tinder no celular eu achei hilário aquilo, logo eu, que não tava nem procurando namorado na vida real ia caçar homem na internet, não, né!! Mas como a galera foi envolvendo com o tal aplicativo eu instalei...

Por muito tempo fiquei entrando e só observando a galera. Ri muito. Eu e uma amiga criamos o #girodotinder . Todos os dias dávamos um passeio pelo aplicativo e tirávamos print dos caras zuados, dos engraçados e algumas vezes dos mais bonitos.

Desinstalei e Reinstalei umas 3 vezes aquilo, sempre no mesmo esquema, zuar, rir, conversar com um ou outro. Enjoava desinstalava.

Num belo dia resolvi q ia desinstalar de novo, mas acabei entrando, rindo e a preguiça de ir procurar onde desinstalar era maior, foi a semana inteira assim. E foi então numa sexta- feira (17-10-2014) vi um menino lindinho com uma criança fofa... Gostei dele, gostei do que ele escreveu e resolvi dar um "like", mas de boa sem intenção alguma, assim como todos os outros. Deu combinação, ele me chamou, respondi e então pediu para que eu o adicionasse no whatsapp. Ignorei. Tempinho depois fiquei pensando se faria mal adicioná-lo, afinal, a galera adiciona todo mundo e eu nunca adiciono ninguém, não gosto de ficar passando meu número, mas resolvi dar uma chance! Na verdade era a terceira chance, terceira pessoa que eu adicionava, as outras no caso, já havia bloqueado.
Papo vai, papo vem... As ideias foram encaixando, sonhos batendo, fui começando a gostar sem dar na cara. Continuamos e 1 semana depois ele pediu pra me ver. Eu enrolei, mas topei.
ONDE EU ESTAVA COM A CABEÇA, CARA! UM ESTRANHO.... ELE ERA UM ESTRANHO DA INTERNET.
Eu fiquei louca, ir ou não ir! Eu queria, mas não o conhecia a muito tempo, não tinha muitas informações! Se eu não fosse poderia perder a chance e isso não mais se repetir.
Pensei mil coisas... minha mente muito sensata  e ao mesmo tempo traiçoeira comigo mesma rsrs
Resolvi encarar. Se ele me matasse, minha família  me enterrava (quando localizassem meu corpo).
Sábado chegou... Esquematizei tudo na minha mente louca. Ia chegar cedo pra ele me encontrar e não eu ter que localiza- lo ! Me arrumei, fiz cara de feliz (tava gatinha, hein) e NÃO fui!!! Ele mandou mensagem que não iria, estava em uma reunião e não daria tempo. Tive certeza que era a resposta da oração  que fiz o tempo todo! Peguei minha bolsa e fui pro cinema, sem ele!
Ele queria me ver no domingo, mas eu iria trabalhar!!! Então na minha ansiedade resolvi contar que havia uma chance.. Me embananei  nas palavras, nos horários, no que dependia e dei um nó na minha própria mente. Como pode fazer isso comigo? Teve momentos que eu não sabia nem que horas que eu tinha que ir trabalhar. Mas enfim, tudo combinado!
Trabalhei só na parte da manhã, combinamos de nos ver a tarde. Como sou muito azarada, fiquei torrando no sol a manhã inteira. Consegui sair 15 minutos antes da hora e fui correndo até a escola que eu votaria! Tempo fechando e eu me lascando! Suei que nem uma louca. Saindo da escola desci que nem uma louca a rua antes que a chuva despencasse, entrei no ônibus pensei mil vezes em descer e voltar pra casa, eu tava com cara de sono, cansada, suada e indo encontrar um desconhecido, que no minimo ia correr de mim naquele estado...
Chegando perto do shopping uma chuva fina caía, DEPOIS DE TUDO ISSO EU AINDA IA TOMAR CHUVA? POR FAVOR, JÁ É MUITA SACANAGEM COM A MINHA CARA.
Tomei chuva. :(

Entrei no shopping e no primeiro banheiro que vi, me arrumei como deu... Cara de quem não dormiu e levantou cedo, ansiedade, corpo de quem precisa de um banho. Cabelo espetado da chuva, corpo melado de suor. QUE RAIVA! Nada dá certo nunca! Bom, eu já deveria saber, afinal,  2014 pregou todas as peças existentes.

Não desisti. Subi até a área de alimentação escolhi um lugar escondido e fiquei. Olhava para o celular, mas nem queria dizer que eu já estava ali. Me sentia uma louca. Logo eu que sempre tive os pés no chão, sempre (quase) sensata, jamais cogitei a hipótese de sair com alguém da internet, estava ali, esperando ele.

Em menos de 10 minutos em que estava olhando pra todos os lados esperando reconhecer sem ser reconhecida, vi um menino alto, de óculos saindo do elevador olhando para os lados como quem tenta se localizar. Abaixei a cabeça pensando o que fazer, mentira, abaixei a cabeça e pensei que era a hora de correr antes que fosse tarde. Não corri. Celular tocou e a mensagem era "Já estou no shopping." Como se eu não soubesse. Indiquei onde eu tava, e tremia como uma adolescente imbecil que está aprontando. Mandei mensagem dizendo onde eu estava sentada e continuei olhando pra baixo e um tanto encostada e escondida. Ele me achou. Sorri, levantei, cumprimentei.

Já era.

Começamos a conversar, eu estava atrapalhada, ele era calmo, bonito e ficava me observando falar.  ME OBSERVANDO FALAR, ninguém disse a ele que é constrangedor ficar olhando fixamente para a pessoa? NÃO, não disseram.

E é aí que não sei mais narrar o que senti e nem o que aconteceu.
Almoçamos e foi onde eu percebi que estava mais atrapalhada que o normal, eu nem conseguia entender o cardápio direito. Que vergonha!! hehehe

Mas eu fui ali, naquelas horas, tudo que eu realmente sou. Sabe, já não tenho mais paciência para joguinhos do tipo que muito mostro pra conquistar e fala só a parte boa da história. Quer gostar de mim? Quer ser meu amigo? Pois bem, assim que eu sou, minha família  é daquela forma, meus valores são esses... Não que eu tenha uma lista de coisas sobre mim, mas numa conversa  nada será escondido, nada que modifique quem sou.

E eu que sempre fui quietinha (sou) percebi de repente que eu agia como uma maritaca. Era incrível como eu tava falando sem parar, me surpreendi !! rsrs
E durante todo tempo eu tava falando e ele me olhando como quem observa cada detalhe, eu fiquei vermelha um milhão de vezes. E comecei a perguntar mais e deixar ele contar.

E andamos, sentamos num canto... Já era... Beijei mesmo!
Mesmo que ele sumisse depois, eu tinha que aproveitar aquela beleza toda, aquela simpatia!!

Eu nunca estou disposta a levar o amor pra frente, SEMPRE dispenso antes de virar amor. Não sei se por preguiça, por medo, ou por não gostar da pessoa mesmo, mas nunca deixo virar amor. Mas com ele tava diferente, se tudo que estávamos conversando ali fosse daquele jeito, eu queria... Queria pra sempre.

Me perguntou 3 vezes se eu aceitava a filha dele. Respondi e expliquei o que pensava 3 vezes e na terceira vez complementei com " Se perguntar a quarta vez eu não vou aceitar mais.", coitado, nem se atreveu a perguntar.

E papo vai, papo vem. E eu gostei de tudo, gostei dele.

Fomos embora, tomamos chuva, ele me levou até o ponto de ônibus.

E ele não sumiu, mesmo eu estando naquele estado, ele não sumiu. Mesmo eu falando tudo sem esconder nada, ele não sumiu.

E acho que estou apaixonada. Acho nada, tenho absoluta certeza.

E vieram outros encontros, outras promessas, outras risadas.

E está virando amor, e eu quero que vire amor, quero mesmo.

Olho pra ele e me vejo no futuro... Com filhos, família, feliz...

Estou amando...

Que seja assim por todos os dias de nossas vidas!!

Com amor!
Linhas do Infinito

“Te amo. Com todas as letras, palavras e pronúncias. Em todas as línguas e sotaques. Em todos os sentidos e jeitos. Com todas as circunstâncias e motivos. Simplesmente, te amo.”